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Revestimentos retrô são tendência na decoração; veja como usar

Pastilhas, cacos cerâmicos, cimento queimado, ladrilhos hidráulicos, tacos de madeira, azulejos antigos e cobogós. Exemplos de elementos “das antigas”, esses materiais permanecem como boas opções para o acabamento de ambientes internos e externos. Por remeterem a estilo retrô, tais revestimentos e estruturas devem ser bem combinados para que o resultado final não recaia em uma decoração datada.

Segundo Rosa Menezes e Izabel Farias, que juntas respondem pela Villa Pietra, em Boa Viagem, para integrá-los à uma ambientação contemporânea é preciso conhecer as características de cada um desses “velhinhos” e, usá-los corretamente. Dois ou mais desses materiais podem ser misturados em um único ambiente, no entanto, os cuidados com as padronagens e texturas devem ser ainda maiores, a fim de que o arranjo fique harmonioso, sem uma aparência caricata.

Confira como usar melhor cada tipo de revestimento:

Pastilhas de vidro ou cerâmica

As pastilhas de vidro ou de cerâmica são versáteis, porque podem ser usadas em ambientes internos e externos, tanto em áreas secas quanto nas molhadas. Nos projetos atuais, essas pecinhas são frequentemente aplicadas às superfícies de banheiros e cozinhas, sejam elas paredes, pisos ou mesmo barrados e bancadas. O acabamento dá textura e brilho ao espaço e funciona como um tecido que pode ser combinado com a maioria dos revestimentos existentes no mercado (porcelanatos, cerâmicas, papéis de parede, tintas e madeiras, por exemplo). Porém, para evitar um aspecto repetitivo, uma dica é empregar as pastilhas somente em uma parte do cômodo.

Cacos cerâmicos

Muito vistos na pavimentação de quintais nos anos 1980, os cacos foram atualmente incorporados a ambientes internos e ganharam certo charme “vintage”. Os caquinhos, subprodutos do fabrico de ladrilhos e azulejos, têm as mesmas características técnicas das pastilhas. Formado a partir da reunião de muitas partes, o acabamento funciona bem na maioria dos ambientes, mas seu assentamento deve ser cuidadoso e bem nivelado tanto no piso quanto no revestimento de paredes. Por conta do resultado final se assemelhar a um mosaico, os cacos devem ser combinados a materiais menos ricos em detalhes, como o concreto, o cimento queimado e às superfícies minimalistas como as de polímeros acrílicos e minerais (corian), por exemplo.

Cimento queimado

Feito de cimento, esse acabamento é monolítico, ou seja, ao contrário de revestimentos formados por peças independentes, este se compõe em grandes panos, sem emendas. Contudo, ao usá-lo, não espere um visual homogêneo, sem qualquer variação de cor: pois o cimento queimado se caracteriza por ter aspecto manchado acinzentado, de tonalidades determinadas pelo modo de aplicação (ou pela pintura final). O ponto positivo do cimento queimado é criar uma neutralidade flexível à decoração, podendo ser aplicado em pisos, paredes e até forros de ambientes internos e externos, com exceção dos quartos, que podem se tornar muito frios.

Ladrilho hidráulico

Muito usados no pavimento de áreas externas e cozinhas, os ladrilhos hidráulicos são resistentes a choques e, com o passar do tempo, ganharam vez na ambientação de cômodos mais “nobres” como a sala de estar ou integraram a gama de detalhes decorativos, subindo pelas paredes e criando painéis e barrados. O ladrilho também não é considerado tão frio quando comparado aos porcelanatos, o que confere conforto térmico ao espaço.

Os tacos de madeira, daqueles bem pequeninhos, que lembram a casa da vovó, nunca saem de moda. De material neutro e duradouro, esse elemento pode formar tapetes ou desenhos em pisos de quartos e salas de estar e de jantar. Lembre-se que como são feitos de madeira, os tacos “aquecem” o espaço, tornando-o mais aconchegante.

Azulejos antigos e/ou portugueses

Os azulejos antigos ou os portugueses são os mais artísticos dos revestimentos retrô e devem ser usados com cuidado e parcimônia. Há algumas décadas era comum ver esse material cobrindo todo piso ou todas as paredes de um ambiente, o que pode criar uma imagem cansativa e datada. Para uso atual, o conselho é colocar tais azulejos desenhados somente em parte da superfície a ser revestida (como uma das paredes ou no revestimento de nichos ou bancadas), gerando menos informação, sem abrir mão da beleza.

Cobogós

Fabricados em cerâmica, cimento, gesso e outros materiais, os cobogós, comumente, revestem ou substituem paredes e fachadas e podem servir de divisória para ambientes. Esteticamente, o desenho dos vazados proporciona movimento e transparência à ambientação. Combinável com facilidade, ele tem sido incorporado a ambientes íntimos, além dos sociais e públicos. Seu uso se torna ainda mais interessante quando aliado à uma boa iluminação.


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